terça-feira, 15 de maio de 2012

Brev(Idade) do Tempo


Caminhando lenta e imperceptivelmente apressada, e então perdendo o ritmo do pulso dos passos, e já observando ligeiramente como que não se desprendendo, vejo tudo e nada vejo e logo se esvai a dimensão de lugar e ideia, sair do espaço concreto.
Ideia da memória, peça qualquer. Observar a ventania, a tamanha correria, parar. Parar, para, par.
Sujeitos ao passo de a um devido lugar chegar, e perdidos na mera trajetória, trocamos a importância de estar lá, pela superfície voluptuosa. Tudo chama, ação,  atenção e tempo. Quanto tempo pra esquecermos o porque de chegarmos? Quanto tempo pra esquecermos pra que chegarmos? Quanto tempo?
Nem ao menos sendo daqui, em terras estrangeiras,  fica claro. Logo, do que precisamos para que nossa mente expanda e compreenda que é breve o tempo de aqui ficar, que é breve e tão simples.
Teste então, testemunhar, mesmo que nos perdidos passos não se vejas caminhando, e fraco e sem esperança, saiba que por suas forças o único lugar que alcançará e perder-se sem ser. 
Caminhar para luz, exige-me, deve me inspirar, deve ser razão, deve ser trabalho árduo.
E então, já sem esperanças e consciente de que sou fraco, lá dos altos céus, ouço uma sublime resposta dizendo que sou forte, pois estás em mim.
Leva-me a crer que Tudo deve fazer parte da Glória dEle, e para a sua adoração, se não for por estes méritos, não estou no caminho que deveria.
E em exatidão e concordância o Universo diz, Tudo diz, que calmamente agora posso voltar a caminhar, pois a certeza que deveria ter, agora tenho! 

BRISA, Bárbara.

07 de maio de 2012 - Enquanto fenômenos acontecem..

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