quarta-feira, 13 de junho de 2012

Outono de 2012


Outono de 2012,

Seria a repentina ideia de minha mente, o tempo passar numa frequencia tão incerta e curta?
Que seja, logo chega a noite e já não se vê mais os passaros cantando a vida. Vemos pessoas, elas as vezes cantam, não sempre, não todas as manhãs.
Que seja, pois logo é dia novamente e os ipês florescem entre os nossos caminhos, e os pássaros passeiam sobre o céu azul, o puro e límpido céu de Brasília.
Que seja, outono, outro ano, outros donos, outros danos.
Uma questão de "t's" e "d's".
Uma questão de estações. Que seja, logo tudo segue outro ritmo novamente.
Na frequencia em que estamos, desacelerar seria fundamental, desconectar seria essencial e nos encontrar seria um novo bom começo. Mil vezes ao dia, quantas vezes preciso for, pra termos certeza do quanto é necessário compreender a nossa limitada forma de nos ver.
Nos ver, nos perceber, nos olhar, qual a grande diferença destas orações? Tantas funções, serão meras significâncias? Precisamos mesmo nos atentar a essas palavras? SIM. E se respondestes NÃO, caro amigo, de outono a outono, o tempo corre, as pessoas se metamorfoseiam, e no simples sentido das palavras é que vemos tudo isso acontecer.

Que seja, outono, ipê,
Que seja, você, o tempo ou eu,
Que seja palavra ou oração,
As folhas continuam a cair no chão,
e logo o despertar de uma nova estação.

BRISA, Bárbara.

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